Grupo 1 Seminário Virtual

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Documento Proposta

Neste presente século o novo modelo profissional deve estar diretamente voltado para a inclusão digital e desenvolvimento tecnológico. Em um mundo onde as transformações ocorrem de forma muito rápida exige-se que o homem acompanhe num ritmo também acelerado. A cada dia o avanço tecnológico ocorre de forma muito crescente e o homem precisa acompanhar para não ser superado pela máquina, sua própria criação.
Dentro dessa nova era onde se destaca a tecnologia como algo indispensável, percebe-se que a escola por ser instituição do ensino formalizado precisa também voltar o olhar para o que de positivo tudo isso possa lhe trazer. Contudo a de se observar que a tecnologia sozinha não faz nada. Antes de se investir em máquinas e recursos é preciso investir em pessoas, pois em primeiro lugar a escola é constituída de gente. Neste novo modelo, é necessário primar pelo pessoal, pois um profissional preparado irá com certeza aproveitar o máximo que a tecnologia possa oferecer em favor da educação.
A escola precisa de fato inserir-se no novo modelo de mundo, porém precisa também entender que se os problemas existentes não forem trabalhados visando uma solução a mesma continuará mergulhada nos dilemas que não a fazem avançar.  A valorização pessoal e profissional deve estar prioritariamente à frente de máquinas e recursos tecnológicos. Não que não sejam importantes, pelo contrário, porém se falando de educação não se pode pensar somente em resultados, mas em todas as pessoas envolvidas no processo educacional.
Neste sentido de valorização humana, propomos neste documento que se faça não apenas inserções tecnológicas na educação, mas que homem e máquina se relacionem objetivando o sucesso educacional e não a disputa do domínio um do outro. No texto Sete saberes, Edgar Morin relata que a educação do futuro deve levar em conta os sete saberes que são: o conhecimento, o conhecimento pertinente, a identidade humana, a compreensão humana, a incerteza, a condição planetária e a antopo-ética, que do seu ponto de vista são os Sete buracos negros da educação, pois são completamente ignorados, subestimados ou fragmentados nos programas educativos. Assim para Morin “A Educação deve favorecer a aptidão natural da mente em formular e resolver problemas essenciais e, de forma correlata, estimular o uso total da inteligência geral. Este uso total pede livre exercício da curiosidade, a faculdade expandida e a mais viva durante a infância e a adolescência, que com freqüência a instrução extingue e que, ao contrario, se trata de estimular ou, caso esteja adormecida, de despertar”. 
Uma ação didática contextualiza parte da necessidade real de cada sociedade, porém existem necessidades que são pertencentes a uma base comum e considerando o conhecimento pertinente percebe-se a necessidade de romper com a tradição de disciplinas estanques identificando que a construção do conhecimento e cultura se dá pela articulação das disciplinas. Morin, ainda coloca que não se faz necessário a destruição das disciplinas, mas sim integrá-las, reuni-las para que dessa forma ocorra a mudança de pensamento, transformando a concepção fragmentada e dividida do mundo, a qual impede a visão da realidade. 
 A escola deve partir de uma ação didática que seja por núcleos de conhecimentos, o que suprimiria a disciplinariedade, predominante ainda nas escolas, apesar haver uma repercussão que a interdisciplinaridade iria substituir esta forma de organização curricular, esta não conseguiu atingir uma meta esclarecedora nas práticas pedagógicas. O ideal seria unir as Disciplinas em Núcleos ou Áreas de conhecimentos  comum.
Nesta perspectiva  em que a escola busca  uma nova ação didática contextualizada, sugerimos:
  • Grupos de Estudo no horário de planejamento do Professor considerando o ato reflexivo do andamento escolar, bem como as reais necessidades de sua clientela.
  • Debates em grupos para levantar  estratégias de ação pedagógica.
  • Levantamento de propostas viáveis de execução conforme a realidade social.
  • Eleger um professor por núcleos de Disciplinas para coordenar os trabalhos por bimestre,  já que quando se repartem responsabilidades as pessoas se sentem mais comprometidas.
  • Trabalhar com projetos visando desenvolver habilidades em que os alunos aprendem construindo seu próprio saber;
  • Relacionar conteúdos teóricos com a prática experimental;
  • Fazer uso adequado das tecnologias e mídias disponíveis na escola;
  •  Criar espaços para discussão coletiva de problemas e soluções comuns para comunidade, com reuniões e encontros específicos;
  • Implantar o Conselho Escolar , agilizar meios para funcinamento adequado dos grêmios estudantis e a APP com ações articuladas para dar suporte na resolução de problemas da comunidade escolar, legitimando gestão escolar;

Existem ações que podem se realizar a partir da organização interna escolar, no entanto existem também ações que estão além dos limites da escola, que depende de órgãos superiores, mas nem por isso, a escola deve se esquivar de lutar pela implantação das mesmas. É necessário trabalhar a conscientização que a educação precisa melhorar tanto no aspecto pedagógico, físico e profissional, para tanto apresentamos as seguintes sugestões de políticas públicas:
  • Redução de Jornada de Trabalho em sala de aula e com horários para estudo e planejamento coletivo;
  • Valorização profissional do professor com salários compatíveis a formação de nível superior;
  • Formação continuada com condição para acesso e permanência nos cursos sendo os mesmos remunerados ao seu final;
  • Acervo bibliográfico atualizado para pesquisas e estudos nas escolas públicas;.
  • Regulamentar a função de Professor Coordenador de Laboratório de  Informática nas escolas, para que o uso dos LIEs não seja interrompido por falta de profissionais nesse setor tão importante da escola;
  • Melhorar a acessibilidade nas escolas para portadores de necessidades especiais bem como adequação das mídias e tecnologias educacionais;
  • Aprovação e execução do plano decenal de Educação em todas as federações;
  •  Regulamentar a criação da disciplina Mídia no Ensino Fundamental e Médio, criando diretrizes curriculares garantindo  a aquisição materiais pedagógicos midiáticos;
  •  Reformular o currículo dos cursos de licenciatura, incluindo a disciplina Mídia-Educação;
  •  Criar mecanismo para reaproximar a família do processo educacional, devolvendo a ela suas competências e obrigações na educação dos filhos;
  • Melhorar a infra-estrutura das escolas, construir, adequar e oferecer espaços alternativos de aprendizagem disponibilizando ambientes para as salas de informática, as bibliotecas, os laboratórios de ciências biológicas, língua  estrangeira, quadras de esportes, entre outros.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Edgar Morin - Os Saberes



Edgar Morin aborda temas relevantes para a educação contemporânea. Temas por vezes ignorados ou deixados à margem de debates a respeito da política educacional. O seu  texto tem o mérito de fazer a introdução de reflexão nova e criativa no contexto das discussões a respeito da educação para o século XXI, que estão sendo realizadas. A leitura de seu livro - Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro – permite uma reflexão voltada para a revisão das práticas pedagógicas atuais, levando em conta a necessidade de situar a importância da educação num todo com seus desafios e incertezas dessa época.
A seguir veremos alguns dos eixos também, considerados caminhos que segundo Morin, se abrem a todos os participantes que fazem e pensam educação com preocupações voltadas para o futuro das crianças e dos adolescentes.
- as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;
- os princípios do conhecimento pertinente;
- ensinar a condição humana;
- ensinar a identidade terrena;
1.      Ensinar a condição humana
 Neste eixo, Morin fala que a condição humana deveria ser a essência de todo ensino. Ainda diz, que o ser humano ao mesmo tempo é, físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico. Segundo ele, essa unidade considerada complexa na natureza humana, é completamente desintegrada na educação por meio das disciplinas, o que impossibilita aprender o que significa ser humano. Há necessidade de restauração, para que cada ser se encontre e tomando conhecimento e consciência simultaneamente de sua identidade comum aos outros seres humanos. Sendo assim, se torna possível, reconhecer a unidade e complexidade do ser humano, como base nas disciplinas atuais, numa união organizada dos conhecimentos dispersos nas seguintes áreas do conhecimento (ciências da natureza, nas ciências humanas, na literatura e na filosofia) evidenciando o elo indissolúvel entre a unidade e a diversidade de tudo que é humano.
Ainda neste eixo, Morin, faz algumas observações a respeito do enraizamento/desenvolvimento do ser humano, como:
Ø      No futuro a educação deverá ser o ensino primeiro e universal, tendo como centro a condição humana;
Ø      Conhecer o humano está voltado a situá-lo no universo, nunca provocar separação deste;
Ø      Todo conhecimento deve ser contextualizar seu objeto para ser pertinente – “quem somos?” Não se separa de “onde estamos”, de”onde viemos”, para onde vamos?”. Esses questionamentos implica questionar nossa posição no mundo.
Ø      É necessário promover a consolidação dos conhecimentos vindos das ciências naturais com o objetivo de situar a condição do ser humano no universo, dos conhecimentos derivados das ciências humanas, para assim colocar em evidência a multidimensionalidade e a complexidade humanas.
Falando a respeito do humano do humano, é abordado que, “o homem é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente cultural, que traz em si a unidualidade originária; O homem e o humano se encontram anelados a três circuitos fundamentais (o circuito do cérebro/mente/cultura; o circuito razão/afeto/pulsão; e o circuito indivíduo/sociedade/espécie) para sua vida enquanto ser e enquanto pessoa.
Para o autor todo desenvolvimento humano implica o desenvolvimento das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento relativo a ser pertencente á espécie humana.
Quanto à unidade do ser humano, ela não está apenas nos traços biológicos da espécie e a diversidade não está apenas nos traços psicológicos, culturais e sociais. Há outra unidade e outra diversidade que constrói o perfil das características do ser humano em “ser humano”. Nesse sentido cabe à educação do futuro o papel de cuidar para que a idéia de unidade da espécie, não apague a diversidade e que a diversidade não destrua a unidade. Isso deve ser ainda, uma responsabilidade da educação, em todas as esferas do conhecimento.
Para saber mais sobre esse tema acesse:
2.      As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
O conhecimento não deve ser utilizado sem que sua natureza seja examinada. O conhecimento do conhecimento deve chegar como uma necessidade primordial para que sirva de preparação para o enfrentamento dos riscos permanentes de erro e de ilusão, que constantemente parasitam a mente humana. Segundo Edgar Morin, trata de armar cada mente no combate vital em direção à lucidez.
Para ele, é preciso introduzir e desenvolver na educação estudo que contemple as características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades, das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o conduzem ao erro ou à ilusão.
Deve também ser mostrado na educação que não existe conhecimento que não esteja em algum grau ameaçado pelo erro e pela ilusão. Ainda na opinião do autor, o conhecimento é uma reflexão das coisas ou do mundo externo e todas as percepções são, simultaneamente, traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados pelos sentidos, resultando nos inúmeros erros de percepção que vem do sentido mais confiável do ser humano, a visão.
Para Morin, ao erro da percepção, acrescenta-se o erro intelectual, nesse sentido, conhecimento, como palavra, idéia, de teoria, é fruto de uma tradução/construção por meio da linguagem e do pensamento e, por conseguinte, está sujeito ao erroO conhecimento comporta a interpretação, o que introduz o risco de erro na subjetividade do conhecedor, de sua visão de mundo e de seus princípios de conhecimento.
E então surge grande número de erros de concepção e de idéias que sobrevêm a despeito dos controles racionais do ser humano. A projeção dos desejos ou dos medos humanos, as variações trazidas pelas emoções multiplicam os riscos de erro.
O desenvolvimento do conhecimento científico tem grande potencial como instrumento de detecção de erros e de luta contra as ilusões. Mas ele deixa claro que, os paradigmas que controlam a ciência podem desenvolver ilusões, e que nenhuma teoria científica está isenta para sempre contra o erro. O  conhecimento científico não pode tratar sozinho dos problemas epistemológicos, filosóficos e éticos. A educação precisa se dedicar, por conseguinte, à identificação da origem de erros, ilusões e cegueiras.
Ainda, neste eixo, é questionado, pelo autor a cegueira da educação, que não enxerga o que é o conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao erro e à ilusão; não se preocupa em conhecer o que é conhecer. Ele defende que se tenha o conhecimento da natureza do conhecimento, que implica no estudo das características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades, das disposições psíquicas e culturais que conduzem esse conhecimento ao erro e à ilusão. tem a compreensão de que todo conhecimento comporta risco de erro e ilusão. Para ele a percepção do ser humano é limitada, porque a nossa subjetividade (emoções, sentimentos, temores, etc.), é marcada por preconceitos que decorrem de problemas que são originados em nossa mente. Na  nossa formação intelectual e nas idéias fixas que absorvemos ao longo da vida e que guiam nossas concepções, escolhas e ações. Portanto, é necessário vigiar nossas formas de aprendizagem e conhecimento. 
3.      Os princípios do conhecimento pertinente
Neste eixo da sua obra, Morin defende e surge como deve ser entender e utilizar o conhecimento. Ele chama a atenção para a necessidade de organização de todas as informações, aprendizagens e que devem ser articuladas em suas várias dimensões. Para ele o real conhecimento deve ser pertinente. Deve haver consideração das relações entre os elementos que o geram. Sendo assim, todo o conhecimento deve ser situado dentro de seu contexto para ser compreendido, explicado se fazer uma reelaboração. É preciso ainda, que se trabalhe ou  considere as relações entre o todo e as partes. Ambos  possuem qualidades que facilitam a compreensão e apreensão do conhecimento. O ser humano é multidimensional.  Ao  mesmo tempo ele é biológico, psíquico, social, afetivo e racional, portanto, o conhecimento precisa levar em conta todas essas dimensões. Outra  consideração a ser feita é que deve haver consideração da dimensão da complexidade, isto é, a idéia de que tudo é construído junto, tudo está interligado, existe uma interação entre os diferentes elementos do ensino e  da aprendizagem. 
4.      Ensinar a identidade terrena 
Aqui Morim critica a educação que ignora o destino planetário do gênero humano. Na sua compreensão, ou seja, no seu entendimento, a união planetária é uma exigência racional mínima de um mundo encolhido e interdependente. Faz-se necessário trabalhar a consciência e o sentimento de pertença mútuo, a identidade terrena do ser humano. Atualmente, a realidade de destruição dos ecossistemas e dos recursos naturais que dispomos no planeta é um indicador de que o ser humano está  longe de ter essa consciência planetária.
 Assim sendo, Morin aborda que convém, ensinar a história da era planetária, que tem inicio com o estabelecimento da comunicação entre todos os continentes no século XVI. Mostrar como todas as partes do mundo se tornaram solidárias, sem deixar de denunciar as opressões e a dominação que devastaram a humanidade. 

MORIN, Edgar. "Os sete saberes necessários à educação do futuro"

Jacques Delors - Os Pilares


DUCAÇÃO NA SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO: O RELATÓRIO DELORS Jacques Delors Os Pilares 
                                               1. Aprender a ser
    
                                          A Educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. E a preparação da pessoa é gradativa, ao longo dos anos em que lhe é oferecida educação de qualidade para que futuramente, possa agir automaticamente, diante de qualquer situação de vida.
                       
                                              2. Aprender a conhecer
                                               Como cada vez o conhecimento múltiplo evolui aceleradamente, aprender a conhecer torna-se importante pois objetiva o domínio dos instrumentos do conhecimento, possibilitando que cada um conheça o mundo que o rodeia. A medida que amplia os saberes há uma melhor compreensão do ambiente sob todos os aspectos, pois, partindo do despertar da curiosidade intelectual, estimulando o sentido crítico e acompanhado de uma cultura geral bem fundamentada, permite uma compreensão do real.
                 
                                          3. Aprendendo a fazer
                                                Esta diretamente relacionada ao aprender a conhecer. Objetiva a formação técnico-profissional do aluno e consiste em praticar os conhecimentos teóricos. Como os meios de produção estão mudando as relações de trabalho necessitam acompanhar, assim, ao aprender a fazer deve estar contido a prontidão em trabalhar em grupo sem desprezar a necessidade de eficiente comunicação para difusão do conhecimento.
                     
                                              4. Aprendendo a viver juntos
 A educação deve preparar o aluno para aprender a viver com os outros num processo de percepção e compreensão tendo como objetivo o desenvolvimento projetos comuns.
                                               O ser humano tem natureza conflituosa, portanto é necessário despertar o interesse pelo trabalho em grupo onde os diversos elementos, apesar da pluralidade, se entendam como parceiros.

Aula Resumo Resenha Educação um tesouro a descobrir: Jacques Delors

Informática e sociedade


Saberes e Pilares da Educação

            De acordo com  Edgard Morin os professores do século XXI devem pensar em uma Educação que direciona a pedagogia baseada em um conhecimento contextualizado voltado para a formação de competências necessárias à solução de problemas.
Para que as tecnologias da informação e da comunicação sejam valorizadas  em uma sociedade do conhecimento deve-se observar o contexto familiar-cultural-social-profissional-politico-econômico em que os alunos se inserem. Faz-se necessário, o abandono a pratica educacional tradicional, voltando à ação didática para a contextualização do conhecimento para que as transformações aconteçam.
A  ação educacional só vai estar  voltada para o conhecimento se mudarmos as práticas pedagógicas, inserindo as TICs e fazendo a interdisciplinariedade dos  conteúdos,  se esquecer as diferenças culturais e sociais, que  são causas de nossos erros. O conhecimento pertinente não deve mutilar o objeto em estudo, mas ter uma visão capaz de situar  o conjunto e a capacidade de colocar o conhecimento no contexto.
Portanto o ensino por disciplina fragmentado e dividido, impede a capacidade natural que o espírito tem de contextualizar. E é essa capacidade que deve ser estimulada e desenvolvida pelo ensino, a de ligar as partes ao todo e o todo às partes. Pascal dizia, já no século XVII: “não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes”.
            De acordo com os pilares Aprender a ser, Aprender a conhecer, Aprendendo a fazer e Aprendendo a viver juntos, o individuo deve adquirir os instrumentos da compreensão. Aprender a fazer para poder agir sobre o meio envolvente, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas através do relacionamento e da permuta. Mas, em regra geral, o ensino formal orienta-se, essencialmente, se não exclusivamente, para o aprender a conhecer e, em menor escala, para o aprender a fazer.

 Nessa visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação – uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. Antes é, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças.
 

Teoria da Complexidade - Edgar Morin

Conferência com Edgar Morin, gravada por Álvaro Nunes Larangeira

Os saberes de Morin

Edgar Morin

Delor e Morin e a Escola do Seculo XXI

Os sete pilares

Educação Canal de Transformação

É tempo de mudança