Grupo 1 Seminário Virtual

terça-feira, 8 de junho de 2010

Informática e sociedade


Saberes e Pilares da Educação

            De acordo com  Edgard Morin os professores do século XXI devem pensar em uma Educação que direciona a pedagogia baseada em um conhecimento contextualizado voltado para a formação de competências necessárias à solução de problemas.
Para que as tecnologias da informação e da comunicação sejam valorizadas  em uma sociedade do conhecimento deve-se observar o contexto familiar-cultural-social-profissional-politico-econômico em que os alunos se inserem. Faz-se necessário, o abandono a pratica educacional tradicional, voltando à ação didática para a contextualização do conhecimento para que as transformações aconteçam.
A  ação educacional só vai estar  voltada para o conhecimento se mudarmos as práticas pedagógicas, inserindo as TICs e fazendo a interdisciplinariedade dos  conteúdos,  se esquecer as diferenças culturais e sociais, que  são causas de nossos erros. O conhecimento pertinente não deve mutilar o objeto em estudo, mas ter uma visão capaz de situar  o conjunto e a capacidade de colocar o conhecimento no contexto.
Portanto o ensino por disciplina fragmentado e dividido, impede a capacidade natural que o espírito tem de contextualizar. E é essa capacidade que deve ser estimulada e desenvolvida pelo ensino, a de ligar as partes ao todo e o todo às partes. Pascal dizia, já no século XVII: “não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes”.
            De acordo com os pilares Aprender a ser, Aprender a conhecer, Aprendendo a fazer e Aprendendo a viver juntos, o individuo deve adquirir os instrumentos da compreensão. Aprender a fazer para poder agir sobre o meio envolvente, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas através do relacionamento e da permuta. Mas, em regra geral, o ensino formal orienta-se, essencialmente, se não exclusivamente, para o aprender a conhecer e, em menor escala, para o aprender a fazer.

 Nessa visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação – uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. Antes é, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças.
 

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